(Two Lovers, EUA, 2008). Quando descubro que interessante é aquilo que lida com conflitos de contrastes sutis e implícitos, e que, tal como em teatro, uma cena bem se sucede após outra a partir dessas tenacidades, eis que na grande tela surge a oportunidade de assistir a Amantes. Personagens bem construídos e sem caricaturas ao bel-prazer do final feliz — exatamente o que James Gray traz como um imperativo da pós-modernidade: um pedantismo não pejorativo por se fazer necessário. Tudo para compor um fino ataque a clichês ao utilizá-los (!) para filmar um conto sobre felicidade: elementos essenciais a favor da contestação contra as formas consagradas para se falar de amor. Por fim, e no fim, um sensacional suspiro interrompido.
04 setembro 2009
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2 Expressões:
Amantes pra mim foi uma decepção só...
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