20 fevereiro 2010

 
(An Education, Inglaterra, 2009). A inocência em processo de desfacelamento ganha ares de lição de moral em Educação. Baseado no livro autobiográfico da jornalista inglesa Lynn Barber, o filme soa como moralista, mas se justifica pelo roteiro adaptado. Mesmo que não agrade um universo maior que o público feminino, principalmente pré e adolescente, o longa da dinamarquesa Lone Scherfig se garante. Mesmo Nick Hornby parecendo não ter tido muito trabalho para roteirizar os relatos de Lynn.

Uma breve lida nos trechos do livro homônimo me assegurou das restrições do trabalho do autor de Um Grande Garoto e Alta Fidelidade para o filme. Ele se mantém fiel aos relatos da jornalista. Educação-filme inteiro passa na cabeça ao se ler as palavras de Lynn em Educação-livro. Lynn Barber e Carey Mulligan são, inclusive, semelhantes fisicamente. É um filme justo (a história é aquela, fazer o quê?), embora o status a que chegou (3 indicações ao Oscar, grandes expectativas, Nick Hornby etc.) o comprometa a ser bem mais do que o esperado.

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