02 maio 2009


(La Belle Persone, França, 2008). Com bom ritmo de silêncio nos diálogos, A Bela Junie conta a volatibilidade dos casos amorosos que posso até arriscar a dizer que sensualmente. Modo permitido pela sutil direção de Cristopher Honoré. Anne Seydoux interpreta Junie também com tamanha sutileza que as outras histórias paralelas à principal não são ofuscadas, complementando-se num jogo intrínseco de pequenas histórias, tais como paisagens a fim de contextualizar a trama. Com elementos que já vimos nos anteriores Em Paris e Canções de Amor, este não veio para marcar inovações, mas para acrescentar um Honoré válido pelas investidas em campo sonoro e imagético, sem muito incômodo.

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