19 maio 2009


(Vals Im Bashir, Israel, Alemanha, França, EUA, Finlândia, Suíça, Bélgica, Austrália, 2008). Quando temos à frente cerca de 90 minutos de um filme em animação para falar de guerra (e não só), bate um certo alívio por não estarmos assistindo cenas reais dos conflitos em solo libanês. Somadas a isso, temos as memórias do personagem principal nos captando para um inconsciente virtual. Fuga do real. O sentido do filme é intensificado pela animação. Estamos envolvidos em uma Valsa com Bashir, em reflexões acompanhadas de empolgante trilha sonora em um 2-D imperfeito para as ocasiões certas. E no último minuto de filme, com o corte suave, damos um salto contrastante de volta à realidade da nossa dimensão (midiática). Ótimas escolhas de Ari Folman, porque eu não queria romantizar o terrível, tampouco me ausentar da consciência de que tudo aquilo realmente existiu/existe.

2 Expressões:

Luísa disse...

ei, vc usou nossos comentários! ¬¬

e não falou de cabocla. assim não tem graça.

Monike Mar disse...

sim, um, pq não mudei de opinião.

hahhaa qto à cabocla, poucos entederiam!