21 janeiro 2010

(Sherlock Holmes, EUA, Inglaterra, Austrália, 2009). Transformar o clássico personagem inglês num ágil aventureiro não foi uma opção acertada de Guy Ricthie. Sherlock Holmes claramente tenta fisgar o espectador com cenas de ação. Lutas, quedas em iminência e fugas fazem o filme ficar desatento a uma velha fórmula que poderia torná-lo muito mais interessante: captar o espectador como testemunha simultânea das descobertas do detetive ou, ao menos, dar pistas para que a sessão não seja uma mera observação do desvendamento final de casos por parte de Sherlock. Criar suspense, sabe? Ignora a inteligência, em prol da sobressaltante esperteza do personagem, e não dá chances à interatividade: chato.

0 Expressões: